terça-feira, 9 de outubro de 2007

Transporte Rodoviário - Road Transport

Trabalho apresentado pelos alunos Ivan Leão Monteiro e Rafael Elias Pinto

Cenários para os Veículos e carburantes no Brasil no Horizonte de 2010

O valor energético do setor de transporte rodoviário permanece ainda, quase que exclusivamente centrado nos derivados de petróleo.Em 2010 haverá um equilíbrio entre os países desenvolvidos e o resto do mundo e paralelamente, novas fontes de energia (gás natural, biomassa, hidrogênio, eletricidade, etc.) aparecerão no setor de transportes rodoviários, numa penetração lenta.


As projeções demográficas e o desenvolvimento de alguns países em desenvolvimento faz crescer a frota automotiva mundial. Nos próximos vinte anos poderemos nos confrontar com maiores problemas em termos de reservas petrolíferas, de poluição, de congestionamento, de segurança e de financiamento. (Douaud, 1998).

Novas Tecnologias

-Motores de ciclo Otto e ciclo diesel
-Motores de dois tempos a injeção
-Veículos híbridos
-Célula combustível
-Veículos elétricos

Novos Combustíveis

Hoje, 95% do consumo mundial de combustíveis automotivos é derivado do petróleo. Porém alguns combustíveis alternativos podem vir a ter um papel mais importante no futuro. A principal tendência é a redução do teor de enxofre.
-1 milhão de veículos a gás natural veicular (GNV) circulam atualmente no mundo.
-30 mil veículos à metanol (maioria nos EUA e Canadá).
-Todos os veículos que utilizam etanol como combustível e como oxigenado na mistura com a gasolina estão no Brasil.
-Óleos vegetais ainda utilizados marginalmente, o principal é o óleo de colza, misturado ao diesel na França.
-Carburantes de síntese (gasolina e diesel produzidos a partir do carvão e do gás natural, continuam tendo o custo elevado das tecnologias de produção como sendo o principal obstáculo.
Se por um lado a padronização industrial é um fator que tende a disseminar as melhorias tecnológicas para novos veículos e para combustíveis, o ritmo em que redundarão em resultados significativos depende da velocidade de renovação da frota e de posturas governamentais que acelerem sua implantação.


O Caso Brasileiro


Dos quase 17 milhões de veículos leves, existentes no Brasil em 1999, pouco menos de 77% é movido a gasolina, quase 4% a diesel, pouco mais de 19% a álcool e a frota a gás natural veicular (GNV) é ainda desprezível.A experiência brasileira no campo dos carburantes alternativos se concentra exclusivamente no álcool.Dos veículos pesados, a quase totalidade é constituída de caminhões e ônibus à diesel. As parcelas movidas a GNV são bastante reduzidas e a álcool no entanto, em bastante expansão.


Gráfico -3-






Neste estudo são propostos três cenários sobre o mercado de combustíveis automotivos a partir de uma reflexão de como os veículos e seus combustíveis devem ser na próxima década no Brasil.

-Lógica de Mercado= A introdução de novas tecnologias poupadoras de energia se dá de modo lento e é parcialmente compensada pela introdução de acessórios de segurança e conforto e pela maior potência dos veículos; as fontes alternativas não são competitivas aos derivados de petróleo, que continuam com seus preços baixos.
-Preocupações ambientais= Novas tecnologias, que reduzem o consumo e o nível de emissões, são introduzidas a um ritmo mais acelerado; fontes alternativas, como álcool, ganham competitividade devido a incentivos governamentais e a uma sobretaxação dos combustíveis de origem fóssil.
-RevolucionárioIntrodução maciça de novas tecnologias de motores e novos combustíveis, dentro de uma lógica internacional de reduzir drasticamente as emissões de efeito estufa.


O cenário provável é o de Lógica de mercado, havendo um espaço para o cenário de Preocupações ambientais. Já o cenário Revolucionário, é de baixa probabilidade para o Brasil.
Gráfico Lógica de MercadoNão se verificam diferenças significativas entre os resultados obtidos para os distintos cenários. As grandes possibilidades se concentram nos veículos bi-combustível (GNV com diesel, álcool ou gasolina).

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